Por que Elon Musk está apostando em robôs humanoides: o futuro da inteligência artificial

Elon Musk, um dos maiores nomes da tecnologia, está convencido de que os robôs humanoides podem desempenhar um papel fundamental na vida das pessoas ao redor do mundo.

O Optimus, robô desenvolvido pela Tesla, já foi visto em showrooms, linhas de produção e até ao lado de celebridades como Kim Kardashian.

No entanto, a visão de Musk para o Optimus vai muito além dessas aparições públicas.

Desde sua apresentação em 2022, Musk afirma que o robô humanoide da Tesla poderá ter um impacto significativo nos lares e no cotidiano das pessoas. Para ele, os robôs humanoides, junto com os táxis-robôs autônomos e o Cybertruck, são essenciais para consolidar a Tesla como líder em inteligência artificial (IA).

A confiança dos investidores é tanta que, recentemente, aprovaram um pacote salarial bilionário para Musk, condicionado à entrega de um milhão de robôs com IA na próxima década. Mas será que essa aposta em robôs humanoides é baseada em ciência ou em ficção?

O potencial dos robôs humanoides

O Vale do Silício está de olho nos robôs humanoides. Um relatório do Morgan Stanley prevê que empresas como a Apple podem faturar bilhões com essa tecnologia até 2040. A Foxconn já está implementando robôs humanoides em fábricas nos Estados Unidos, e outras empresas, como a 1X, planejam lançar robôs domésticos capazes de realizar tarefas simples, como dobrar roupas e buscar objetos.

robô domestico

A combinação de inteligência artificial avançada com um corpo de formato humano promete revolucionar a interação entre tecnologia e o mundo físico. Analistas apontam que a queda no custo dos componentes e os avanços em IA estão tornando os robôs humanoides cada vez mais viáveis em diferentes setores, desde armazéns e restaurantes até cuidados com idosos e segurança.

Musk acredita que, no futuro, os robôs da Tesla podem se tornar mais importantes do que o próprio negócio de veículos da empresa. Ele chegou a afirmar que o Optimus pode ser "o maior produto de todos os tempos", superando até mesmo os smartphones.

Robôs humanoides: entre a ficção e a realidade

Apesar do fascínio que os robôs humanoides exercem sobre nós — alimentado por décadas de ficção científica —, especialistas em robótica costumam ser céticos quanto à necessidade de robôs com pernas e cabeças. Do ponto de vista técnico, rodas são mais eficientes, mas a aparência humana facilita a aceitação social dessas máquinas.

Com o avanço da inteligência artificial e da robótica, modelos como o Optimus e o Atlas, da Boston Dynamics, estão se tornando cada vez mais sofisticados. Vídeos de robôs realizando acrobacias e tarefas complexas viralizam na internet, mostrando o rápido progresso da tecnologia.

Mesmo assim, muitos especialistas alertam que os robôs humanoides ainda são menos refinados do que suas versões fictícias. No entanto, a tendência é que, com o tempo, essas máquinas se tornem mais presentes em nosso dia a dia, transformando indústrias e serviços.

O futuro dos robôs humanoides

O robô Optimus já começa a aparecer em situações cotidianas, como servir hambúrgueres em lanchonetes da Tesla. Sam Altman, CEO da OpenAI, acredita que o mundo ainda não está preparado para a chegada dos robôs humanoides, mas reconhece que esse momento está próximo.

Apesar das divergências entre Altman e Musk, ambos concordam em um ponto: os robôs humanoides estão chegando, e Elon Musk tem o poder, a influência e os recursos para liderar essa revolução tecnológica.